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Smart Drugs: Quais fármacos têm efeitos cognitivos e como agem?
Estamos em uma era em que desafiamos nossa capacidade cognitiva diariamente. Cada vez mais ouvimos casos de pacientes que desenvolvem demências e transtornos no desenvolvimento da aprendizagem ou concentração. É comum nos questionarmos: Será que tenho alguma limitação de aprendizagem? Todos nascemos com 100 bilhões de neurônios; à medida que envelhecemos, perdemos progressivamente uma porcentagem desses neurônios, e quanto mais conexões fizerem durante a infância, mais alternativas podem representar no processo. As causas mais vinculadas ao declínio dos neurônios são: álcool, cigarro, alimentação à base de ultraprocessados e sedentarismo. As doenças crônicas também contribuem.
Em uma epidemia de diagnóstico de transtornos no desenvolvimento das conexões neuronais como TDAH, TEA, TOD, etc., muitas vezes ficamos com a sensação de que todos nós temos, em algum momento, algum déficit. Também devemos considerar a velocidade das informações que são veiculadas e, de forma inconsciente, acabam representando um estímulo, cabendo ao cérebro definir sua relevância. Isso consome energia. Após um dia de trabalho ou até mesmo um evento, é comum nos sentirmos mentalmente exaustos.
É nesse contexto que os nootrópicos, drogas que atuam nos neurotransmissores e na cognição, começam a ser estudados mais profundamente. Estamos na era das Smart Drugs.
“Atualmente, essas substâncias são uma febre entre investidores do mercado financeiro, empresários e programadores do Vale do Silício, na Califórnia. Nos Estados Unidos, marcas como TruBrain, Qualia e HVMN oferecem bebidas, alimentos e suplementos com substâncias neuroativadoras.” (Essential Group).
COMO AGEM
Essas substâncias atuam em sinergia com os neurotransmissores responsáveis pela MEMÓRIA, CONCENTRAÇÃO e COGNIÇÃO, modulando os receptores de DOPAMINA, NORADRENALINA e ACETILCOLINA.
Alguns exemplos de NOOTRÓPICOS
– Fenilpiracetam: age na cognição geral, usado com bons resultados na síndrome da fadiga crônica.
– Ginkgo Biloba: atua no fator de crescimento neural, pode provocar vasodilatação e cefaleia.
– Idebenona: é a coenzima Q10 com melhor absorção.
– Noopept®: fórmula registrada com atuação semelhante ao fenilpiracetam, porém mais rápida.
– Cognizin®: fórmula patenteada de citicolina, precursora da acetilcolina, melhora a aprendizagem e o humor.
– Lion’s Mane: um fungo comestível que atua nos processos inflamatórios e tem efeito neuroprotetor.
– Homotaurina: promove foco e relaxamento.
– Phenibut: atua no sistema GABA e na redução da ansiedade.
– Vimpocetina: neuroprotetor e ativa a memória.
– Alfaglicerilfosforilcolina (alfaGPC): melhora a memória e tem ação no foco.
– Teanina: presente em alguns energéticos, promove estado de alerta.
Não precisa de prescrição
– Creatina: composto por 4 aminoácidos, com ação antioxidante e neuroprotetora.
– DHA: um ácido graxo componente do ômega 3.
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Escrito por:
Dra. Cecília Leal Dias
Ginecologia e Obstetrícia
Pre-Natal e Planejamento Familiar
Medicina Endocanabinoide
Climatério e Saúde da Mulher
CRM/SP 59043
Revisado por:
Gabriella Pagani